terça-feira, 22 de julho de 2008

Alívio...

terça-feira, 22 de julho de 2008

O som alto abafou o barulho...
Permaneceu mudo, inerte, com a face destorcida, meio boquiaberta.
Talvez uma boa música sirva para esquecer,
Um copo de vinho quem sabe lhe alivia a tenção,
Uma dose de uísque quem sabe para encorajar,
Sob o queixo seu toque gelado, esfriava-lhe até a alma, 
O corpo trêmulo,
Nó na garganta que não se desatava,
O coração acelerando cada vez mais, 
A sanidade ainda se faz presente no cômodo, ou será medo?
Medo de que? Estava respostas pra qualquer medíocre pergunta.
A confusão mental refletida em sua face de descontrolado,
Sei que faz frio, chove muito lá fora,
Mas sentia sua pele ardendo como brasa,
Misto de loucura e sanidade.
Mais uma dose de uísque,
O medo vai desaparecendo a cada gole, 
simplesmente dissovendo se pelo ar,
Vão restando apenas vagas lembranças,
Pequenos fragmentos em sua cabeça,
Desaparecendo lentamente.
O braço vai se tornando mais débil,
Lentamente foi pressionando o dedo
Até que que a dor se extinguiu.
Na parede respingos de vermelho,
Respingos de uma vida,
Respingos da morte.
No chão sobre a poça de sangue o corpo permaneceu mudo, inerte, 
sem dor, sem medo, sem vida!

(Rafael Augusto)

2 comentários:

Unknown

Veyy vc escreve muuiiito =)
sucesso ai
abrass
Pooh =D

Anônimo

meu preferido!
parabéns Rafa!
continue escrevendo, seus textos são ótimos!

Bjoos